ENTENDA O CASO DO B.O. DA ESPOSA DE RICARDO NUNES POR SUPOSTA VIOLêNCIA DOMéSTICA (#NUNESAGRESSOR, #NUNES AGRESSOR)

Entenda o caso do B.O. da esposa de Ricardo Nunes por suposta violência doméstica (#nunesagressor, #nunes agressor)

Entenda o caso do B.O. da esposa de Ricardo Nunes por suposta violência doméstica (#nunesagressor, #nunes agressor)

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Prefeito nega a existência do documento citado por Pablo Marçal durante debate desta terça-feira; esposa afirma ‘não se lembrar’ da queixa, mas houve registro de boletim de ocorrência

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Durante o debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo promovido nesta terça-feira, 17, pela RedeTV e pelo portal UOL, o empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) acusou o prefeito Ricardo Nunes (MDB) de “agredir a esposa”. “Falando de respeito, quem já agrediu a esposa? Tem boletim de ocorrência”, disse Marçal. O ex-coach se refere a um caso de 2011 para o qual, apesar de haver registro de B.O. contra Nunes, não houve abertura de inquérito policial. Para o avanço da apuração, era preciso que Regina Nunes, esposa do prefeito, fizesse uma representação contra o marido, o que não foi feito.


 

Em 18 de fevereiro de 2011, a empresária Regina Carnovale Nunes foi à 6 ª Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista, e registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica, ameaça e injúria. O alvo da queixa era seu marido, o empresário Ricardo Nunes, hoje prefeito da capital paulista.


 

O casal estava separado há sete meses e, segundo o boletim, Nunes estava “inconformado com a separação” e não “dava paz” à Regina. Entre as importunações, a empresária afirmou que o companheiro efetuava “ligações proferindo ameaças”, além de enviar “mensagens ameaçadoras todos os dias”, o que a deixava “com medo”.


 

Um ano e meio depois do boletim, em 2012, Ricardo Nunes, filiado ao MDB, foi eleito vereador de São Paulo. Foi reeleito no pleito seguinte, em 2016 e, quatro anos depois, foi escolhido pelo então prefeito Bruno Covas (PSDB) como vice na sua chapa à reeleição. Durante a campanha à Prefeitura da chapa Covas-Nunes, o B.O. foi obtido e veiculado pelo jornal Folha de S. Paulo.





O documento foi acessado e teve o teor confirmado pelo Estadão, que entrevistou, à época, o então vice na chapa e a própria Regina. À reportagem, a empresária disse “não se lembrar” do boletim de ocorrência, e Nunes justificou o registro alegando que a esposa “estava nervosa”.


 

“Não me recordo da situação”, disse Regina ao Estadão. “Eu não me recordo de ter ido até a delegacia fazer um B.O. contra ele (Ricardo Nunes). Se eu tivesse ido até uma delegacia, eu iria lembrar do delegado, de quem me atendeu, enfim.”


 

https://www.estadao.com.br/politica/entenda-caso-boletim-ocorrencia-ricardo-nunes-esposa-violencia-domestica-prefeito-sao-paulo-sp-nprp/

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